
Você acha que o Alcino nunca percebeu a paixão de Mari ou finge não perceber?
“O que eu já vi em uma cena foi a Verônica falando para ele ‘A Mari é louca por você’ e ele respondeu ‘Não, não, nós somos muito unidos’. Eu acho que ele a vê como amiga mesmo. Na minha opinião, ela mesma confunde as coisas. Eles são muito amigos, se conhecem há 20 anos... Ele não tinha nenhuma mulher fixa, então ela se tornou a mulher da casa dele, que resolve tudo. Talvez ela nem seja apaixonada”.

Será que a Mari vai acabar conseguindo conquistar o Alcino em algum momento?
“Eu acho muito difícil pelo lado dele. Uma pessoa que está com a outra há 20 anos como amigo um dia se descobrir apaixonado... E eu não gostaria que ele ficasse com ela por gratidão ou porque ela o ama”.
Você acha que, em algum momento, ela vai cansar e se desistir dele?
“Eu acho que a gente só consegue abrir espaço para alguém quando a gente abre as energias. Quando você está com a energia focada em alguém é difícil você se abrir para outra experiência. Eu acho que ela tem que entender que isso é só uma amizade forte, de irmão, para poder abrir energias para outra pessoa”.

“Ela faz tudo direito, é amiga, está ao lado dele. Talvez se ela não estivesse tão disponível o tempo inteiro, ele sentisse falta”.
Você acha que quando existe uma amizade muito forte, como acontece com a Mari e o Alcino, é mais difícil que isso vire uma relação amorosa?
“Não acho difícil que haja uma amizade e os dois descubram algo e digam ‘vamos tentar isso’, afinal a amizade é um componente muito precioso no amor também. Só que, no caso deles, ela parece ser mesmo apaixonada e ele, de repente, descobrir outro sentimento, eu acho estranho. Mas vai saber?”
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