quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

“Sou muito voltada para os meus filhos”

No ar como a Mari, de Cama de Gato, e já escalada para a próxima novela de Gilberto Braga, a atriz, de 42 anos, está separada há nove meses do terceiro marido, o ator Carlos Thiré. Aqui ela fala de como concilia trabalho e família

Por Luciana Barcellos

Isabela Garcia acumula números surpreendentes em sua carreira. Aos 42 anos, já tem 38 de profissão, e Cama de Gato, na qual interpreta a personagem Mari, é a sua 18a novela. Em sua vida pessoal, não é muito diferente. São quatro filhos, de três pais diferentes: João Pedro, de 21 anos, de um namoro com Marcelo Bonfá, na época baterista do grupo Legião Urbana; Gabriela, de 17, de seu casamento de nove anos com o fotógrafo André Vanderlei; e os gêmeos Bernardo e Francisco, de 4, do casamento de sete anos com o ator Carlos Thiré, de quem está separada há nove meses, mas com o qual garante ter uma relação de “os melhores amigos”. Atualmente, a dedicação é toda ao trabalho e à família. Em abril, quando terminar a novela das 6, a atriz vai iniciar as gravações de outra, dirigida por Gilberto Braga – um constante parceiro de trabalho –, prevista para estrear no fim de 2010. Nesta entrevista, ela fala sobre a vida profissional, a separação, felicidade e as dificuldades da maternidade.

QUEM: Quatro filhos, três pais. Como você administra essa equação?
ISABELA GARCIA: É tudo tranquilo. Sou muito voltada para meus filhos. E me dou bem com todo mundo, com o pai do João, com o pai da Bibi, o André, com quem fiquei nove anos casada, com as mulheres deles, com os filhos que vieram depois. Não brigo com ninguém.

QUEM: Como é manter uma casa com gêmeos, sendo mãe de filhos crescidos?
IG: Dificilmente saio junto com os mais velhos. Eles querem sair com a galera deles. O tempo de sair é mais voltado para os pequenos.

QUEM: Antes da separação, você e Carlos (Thiré) fizeram terapia de casal. O que de concreto essa experiência trouxe para os dois?
IG: É muito complicada essa coisa de ter dois filhos. Você tem que parar tudo e focar naquilo ali. Fiquei exausta. Gosto muito de namorar, de ficar casadinha e tal, gosto dessa parte. Mas meus filhos são muito importantes para mim, mais do que tudo, mais do que o casamento. O Carlinhos é muito trabalho e eu sou muito família. Acho que isso dava uns choques. Agora, somos os melhores amigos. A terapia nos ensinou que o importante é o amor, a família, mais do que tudo. O relacionamento amoroso você pode ter com qualquer pessoa, mas a família que construímos, não. A gente teve uma vida com as crianças, mas não somos mais um casal. Foi nossa opção criar essas crianças sem ter um relacionamento amoroso.

QUEM: Você está solteira agora?
IG: Estou.

QUEM: E como está a vida de solteira?
IG: Vou vivendo a minha vida. A coisa mais importante é ficar feliz, e os meninos ficarem felizes também. Agora, estou focada no trabalho, e as crianças são muito pequenas.

QUEM: Mas não sente falta de ter alguém a seu lado?
IG: Não. Agora, não sinto. Não sei o que vai ser daqui a pouco – “Ai, quero ter um namorado! Ai, estou com vontade...” Mas não penso nisso.

QUEM: Não sente falta nem de sexo?
IG: Agora não. Estou mais tranquila.

QUEM: Já foi muito namoradeira?
IG: Até que namorei bastante, mas nada daquilo de pegar e só dar uns beijos. Quando penso e lembro das pessoas que namorei, lembro de bastante gente (risos).

QUEM: Qual é a maior dificuldade de ser mãe de dois quase adultos?
IG: A violência e tudo o que vem junto: drogas, a banalização de coisas importantes, como valorizar as conquistas, a família.

QUEM: Qual o diálogo que você tem sobre drogas com eles?
IG: Meu papo é informar e cooperar dentro do que eu puder. Mas não há como impedir que qualquer pessoa faça uma coisa só porque você está falando. Então, você tem que estar esperta, à frente, porque sempre se pode ter uma surpresa.

QUEM: Já experimentou drogas em alguma fase de sua vida?
IG: Passei por todas as fases que você possa imaginar. Mas não chegava para meu pai e minha mãe e abria. Não uso nenhuma droga, não bebo nada, porque não é a minha.

QUEM: Você começou a carreira artística com 4 anos. Foi mãe aos 20 e já tem quase 40 anos de carreira. Acha que pulou etapas em sua vida?
IG: Acho que a vida de cada pessoa é de um jeito. A minha foi assim, estou contente.
Isabela Garcia | 18/01/2010 15:32 Revista Quem

2 comentários:

  1. Pessoal,

    Eu sou louco por está mulher. Se tivesse a oportunidade de dizer isto a ela. Diria que queria passar a minha vida inteira ao lado dela.

    Tenho 29 anos. Meu nome é Elissandro, meu e-mail: espolidoro@hotmail.com.

    Se a dona deste blog tiver contato com Belinha. Diga que eu a amo demais.

    Que adoraria declarar-me a ela.


    Bjs

    A dona do Blog, parabéns e Belinha Garcia. Minha vida será dedicada a você e meu amor será sempre seu.

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